Sexto dia: Sai
de Federal, Argentina por volta de 8:50 h. e cheguei a Zarate, Argentina por
volta de 17:30h.
1 de setembro de
2014 – Segunda-feira
Total até agora
= 2.970,9 Km
Total hoje = 627,1
Km
Hospedei-me no Hotel
Andrade, Andrade 255, Zarate, Argentina.
Era para chegar
bem cedo, mais rodei algumas centenas de km a mais desnecessariamente, de fato,
o erro começou ontem. Quando entrei na Argentina deveria ter seguido pela route
14 em direção a Buenos Aires, o que, aliás, era minha intenção desde o inicio
ainda no Rio de Janeiro. Ocorre que as coisas começaram a dar errado, primeiro
foi o GPS que deixou de funcionar por não estar abastecido com os mapas da
Argentina, aliás, em momento algum me lembrei de abastecer meu GPS com os mapas
da Argentina e Chile. Poderia ter uma solução fácil se eu tivesse trazido o
cabo de informação, pois, poderia pela Internet colocar os mapas, no entanto,
não me ocorreu que precisaria do mesmo para conectar ao notebook. Uma outra
solução seria ter um mapa rodoviário mais detalhado, mas o impresso pelo
Google, devido a distância a ser percorrida, não fornecia muitos detalhes, o
que seria normal se o GPS estivesse funcionando, pois, os mapas seriam usados
somente como complemento.
Segundo, o
Google Maps, não sei porque, havia priorizado uma rota mais longa pelo
interior, o que eu havia preterido. Quando passei pela fronteira busquei
informações e mostrava meu mapa, mas as pessoas, por mais boa vontade que
tivessem, não souberam me posicionar e direcionar para a rota inicial, que
seria a route 14. Por fim, desisti e segui a rota mais longa.
Hoje no hotel em
Federal, quando da partida, a atendente me questionou porque escolhi a rota
mais longa e não a 14. Ontem, ainda no hotel, um hóspede insistiu que eu
deveria ir até o Paraná para depois pegar o caminho de Zarate.
Hoje, por mais
que eu insistisse, todos a quem eu perguntava pela minha rota me indicavam
pegar a route 12 no início próximo ao Paraná. Não entendiam que eu queria pegar
a route 127 por cerca de cento e poucos Km e depois passar para outras estradas
que por fim levariam a 12 já bem no final e não adiantava mostrar o mapa. Este erro
que não conseguia corrigir acabou me levando no sentido errado em direção ao Paraná.
Somente em um posto de combustível já bem longe de onde deveria ter entrado,
encontrei um frentista que me compreendeu e demonstrou conhecer a região,
apontando o erro e onde deveria ter entrado, resultado, retornar.
Feliz por
entender a rota, retornei até o ponto ao qual deveria ter chegado, em Villaguay
e aí dei sorte novamente de encontrar outra pessoa que também dispunha de
conhecimento da região, para me explicar acertadamente o caminho a seguir
dentro da rota programada e a partir deste momento retornei de fato ao meu
caminho, mas já havia perdido toda uma manhã. Por fim, peguei a 12 como
anteriormente programado e depois a 14. Valeu ter conhecido o interior da
Argentina, de fato, uma experiência única.
Já hospedado no
hotel Andrade, um argentino muito amável me explicou a rota de amanhã e me deu
de presente algo que precisava, um mapa rodoviário detalhado da Argentina. Da
mesma forma que ao entrar na Argentina deveria ter pego a 14 em direção a
Buenos Aires e seguido sempre pela mesma, agora, devo ao sair de Zarete pegar a
route 3 e seguir sempre por ela até Bahia Blanca.
Pantera Vermelha na estrada
Pantera Vermelha na estrada
Pantera Vermelha na estrada
Apt. 202 do Hotel Andrade, em Zarate
Hotel Andrade, em Zarate
Hotel Andrade, em Zarate
Caro amigo,
ResponderExcluirTentei postar alguns comentários no Blog mas acho que não tô sabendo, pois eles não estão aparecendo na página. Dá uma dica de como faço pra postar.
Tô acompanhando dia a dia a sua aventura e acho que tá começando a ficar emocionante em função de vc ter entrado "por mares nunca dantes navegados", além de estar surgindo vários imprevistos como a falta do GPS. Acho que vc devia ter usado a esquecida e imprescindível bússola. A sua narrativa no Blog tá bem fiel como se fosse um diário de bordo, mas sinto falta de uma abordagem da viagem de forma mais filosófica e histórica. Por exemplo, a sua impressão sobre as pessoas, a língua, a solidão, a saudade, o esforço ou alguma catarse, se houver.
Dessa forma, o seu futuro livro sobre a viagem vai ficar mais interessante, pois vc terá visto e percebido coisas que outras pessoas não viram ou não perceberam. Certamente tempo é o que não falta pra vc pesar sobre tais questões.
Um abraço e boa sorte